sábado, 23 de junho de 2012

EDITAL


Diretório Municipal de Angicos/RN


EDITAL DE CONVOCAÇÃO Nº 04/2012

CONVENÇÃO DO DIRETÓRIO MUNICIPAL
      




            Nos termos do Estatuto Partidário e utilizando das prerrogativas estatutárias e legais o Presidente do Diretório Municipal do PDT do município de Angicos/RN por intermédio do presente edital CONVOCA a todos os membros deste Diretório Municipal para a convenção partidária que ocorrerá no dia 30 de junho de 2012 na sede do partido localizada a Praça José da Penha – Nº59 – Centro – Angicos/RN – CEP 59.515-000 com primeira convocação às 9h e segunda convocação às 10h, com a seguinte ordem do dia:


            ORDEM DO DIA:

            1 – Votação da política de alianças para coligação no pleito de 2012.

            2 – Discussão sobre o Comitê Financeiro do partido.

            3 – Outros assuntos de interesse partidário e/ou coletivo.








Angicos/RN, 21 de junho de 2012.




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Francisco Monteiro Neto
Presidente do DM/PDT

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Saudações a quem tem coragem!


DIÁLOGO SOCIALISTAwww.dialogosocialista.wordpress.com

Por Modesto Neto

"Agitador, sim! Como é possível conceber a vida sem agitação? Porque o vento agita a planta, o pólen se une ao pólen de onde nasce o fruto e se abotoa a espiga em que amadurece nas searas. O gameto masculino busca o óvulo porque há uma cauda que o agita. Se o coração não se agita, o sangue não circula e a vida se apaga. O que dizer da bandeira que se hasteia ao mastro e não se agita? É uma bandeira morta.

Qual é, por excelência, o mérito tão grande de Bartolomeu de Las Casas? Haver agitado de maneira tão extraordinária o problema do índio durante sua larga e fecunda existência. É agitando que se transforma a vida, o homem, a sociedade, o mundo.

Quem nega a agitação, nega as leis da natureza, a dialética, a ciência, a justiça, a verdade, a si próprio. O crime não está em agitar, mas em permanecer imóvel”.
(Cambão: A face oculta do Brasil – Francisco Julião)

É agitando que se transforma a sociedade, o homem, o mundo. O ex-deputado e advogado político das Ligas Camponesas, Francisco Julião, nos emociona não apenas com os discursos em defesa da terra para todos, mas nas palavras que nos legou através das obras que escreveu. Quando penso na figura que foi o Francisco Julião automaticamente o que me vêem a cabeça é um sentimento de questionamento da ordem, do sistema, das coisas como são dadas no mundo. Caviar, champanhe e frutos do mar para alguns poucos e farinha com água para muitos. Questionar essa ordem é a cara do Francisco Julião.

Agitar é viver apresentando ao universo a sua versão do mundo e foi vivendo dessa forma que homens como Darcy Ribeiro, Francisco Julião, Prestes, Brizola, Martin Luther King, Ernesto Guevara e tantos outros fizeram história em seus países. Além destes, muitos outros anônimos também fizeram história.

Na China em 1989 os estudantes, trabalhadores e intelectuais que questionavam a corrupção e a censura do sistema político foram massacrados na Praça Celestial na cidade de Pequim. No Brasil muitos foram aqueles que tiveram suas vidas ceifadas pela navalha sangrenta do Regime Militar (1964-1985), quantos pais não puderam rever seus filhos, quantas mães choraram por aqueles que foram desaparecidos, mortos, torturados. Quantas vidas foram tragadas por lutarem por liberdade? Estes também escreveram com sangue, lagrimas e suor a história de nossa pátria. Escreveram com bravura e com a convicção que seus sonhos poderiam ser realidade, como diz o poeta Victor Hugo: “utopia hoje, carne e osso amanhã”.

O que não se fala muitas vezes é que é preciso coragem. Na maioria das vezes o que é preciso é muita coragem. Eu, particularmente me recordo de três brigas que tive no ensino fundamental quando este pacifista aqui se tornava mesmo que momentaneamente um combatente, não muito forte, nem muito ágil, apenas um guri de óculos, magrelo e com ausência nítida de músculos.

Briguei três vezes quando estudava na Escola Estadual Professor Francisco Veras. Ela é uma escola pública da cidade de Angicos, no Rio Grande do Norte. Minha cidade tem hoje coisa de 12 mil habitantes, na época (há quase uma década) a população ainda era menor do que hoje. Briguei, apanhei e ainda fiquei de castigo e o mais engraçado: disso eu me orgulho.

As três vezes que dei minha cara a tapa foi em três episódios diferentes. Briguei e apanhei de um menino que estava sendo inoportuno com a menina que eu era apaixonado na época. Eu chamei ele para a briga e apanhei. Tudo bem, nele pelo menos eu bati um pouco. Na segunda vez que me meti numa briga – essa é a que eu mais me orgulho – lembro-me que um grupo de rapazes estavam batendo em um amigo meu. Não contei duas vezes nem pensei, entrei na briga para dividir os tapas. Eles eram bem maiores, bem mais fortes e estavam em vantagem numérica. Apanhamos juntos. Hoje eu vejo que isso é hombridade, na época eu não fazia a mínima idéia do que estava fazendo. Segui um instinto.

Na terceira vez foi apenas uma discussão verbal. Eu havia sofrido um pênalti num jogo treino do pessoal da escola sob o comando do saudoso técnico Aurélio Barbalho e tinha me machucado feio. Não conseguia ficar em pé, mas queria bater o pênalti. Eu sei hoje que eu estava sendo inconseqüente, mas me orgulho da rebeldia e da convicção. Eu fui injustiçado, tinha driblado o goleiro (mesmo sendo um dos maiores pernas de pau da escola) e não teria o direito de cobrar o pênalti? Lutei por esse direito, conquistei e converti o chute ao gol. Resultado: um mês sem andar direito.

Esses fatos da minha infância são apenas para dizer que eu não fazia a mínima idéia do que estava fazendo, mas nestes três eventos eu comprei a briga, o desgaste e assumi a minha responsabilidade com coragem de querer vencer. Lutei pelo que amei (pensava que amava), defendi um amigo e briguei por justiça. Eu era bom e justo como hoje não sou, isso porque as crianças são divinas e verdadeiras, diferente da grande maioria dos adultos preocupados de mais em ganhar dinheiro em vez de acreditar em ideais ou se incomodarem com os problemas e as dificuldades de outros. Vivemos o império do individualismo e é preciso coragem para derrubá-lo.

No Brasil na década de 1960 quando o regime ditatorial calou a voz de muitos estudantes que lutavam por reformas de base e trancafiou sobre sete chaves os sonhos de um Novo Brasil que era proposto pelo presidente João Goulart e impulsionado pela força de Leonel Brizola. Perdemos a luta, mas não perdemos a batalha. Nada de lamber as feridas, nossas quedas são importantes para nos levantarmos e lutar pelo que queremos.

O que em certa medida nos deixa triste é que nós da geração de 90, finalzinho do século XX, temos uma nostalgia porque não vivenciamos o bom combate dos nãos de chumbo, Quantos entregaram suas vidas a luta pelo Brasil. Enquanto historiador tenho um desejo investigativo bastante profundo e nas várias conversas que tive pude perceber que havia um engajamento político da sociedade realmente comprometida. Estudantes que trabalhavam duro em vários lugares e doavam parte significativa de seu dinheiro para imprimir folhetos, pagar passagem de amigos e financiar – muitas vezes – a fuga de companheiros caçados pela policia política. Dividir um almoço ou simplesmente um pão. Repartir a miséria é um ato de grandeza que nos falta no cotidiano. Sinto falta do que ainda não vivi, assim definiria Renato Russo. É assim que me sinto.

Nesta semana fiz uma doação de cinqüenta reais (era o que eu tinha) para que o Diretório Municipal do meu partido (o PDT) pudesse junto com a grana de outros companheiros contratar um contador e junto a Receita Federal pedir o CNPJ. Contribuir com a organização interna de meu partido não é um ato de caridade, antes de tudo é uma obrigação. Muito embora vários quadros questionem a minha agremiação eu ainda enxergo nela a caneta pela qual eu quero escrever a história do meu Brasil. E essa escrita precisa ser feita por várias mãos. É uma construção constante e coletiva. Sinto falta disso, porque eu me envergonho sinceramente porque o que eu faço é muito pouco e me envergonho muito mais porque a grande maioria das pessoas nada fazem.

Não fazer nada é um erro.  Francisco Julião diria que “o crime não está em agitar, mas em permanecer imóvel” e isto é uma verdade inconteste, ficar parado diante das injustiças é um crime. Não um crime contra a Constituição, mas um crime contra si mesmo e contra a humanidade que carece de humanidade.

Mais de dez anos depois da minha infância no ensino médio e das lutas e brigas que protagonizei, eu tenho a honra e o prazer de ter sido eleito para o Diretório Nacional da Juventude Socialista, neste mês de junho em Fortaleza/CE quando realizou-se o nosso 15º Congresso Nacional. O congresso de uma juventude que tem 32 anos de lutas, vitórias, conquistas de uma longa estrada percorrida com coragem e fé no Brasil. É preciso saudar a cada um que quer mudanças porque é preciso inundar esse país de mentes esclarecidas como diria Brizola.

Como eu já falei não é cruzando os braços que iremos mudar o mundo. É agitando que se transforma e não se sacode o mundo sem coragem. Saudações a quem tem coragem! Talvez  a luta não resulte na vitória, mas não lutar é o maior dos fracassos.


quarta-feira, 6 de junho de 2012

JSPDT realiza seu primeiro Congresso Nacional no Nordeste


DIÁLOGO SOCIALISTA
– www.dialogosocialista.wordpress.com



Luiz Marcelo fala como Presidente Nacional da JSPDT


O 15º Congresso Nacional da Juventude Socialista PDT foi histórico. É a primeira vez que o Conjus ocorre no Nordeste do país tendo Fortaleza como a anfitriã dos trabalhos. O presidente estadual da JS-CE, Júlio Brizzi além de vários outros membros da juventude socialista cearense construíram um espaço agradável para a JS de todo o Brasil. Todo o evento ocorreu na Colônia 11 de Julho com direito a piscina, praia, quadra de futsal e campo de futebol e vôlei de areia, além de mini-festivais que fechavam a noite com a animação típica da juventude.



O Rio Grande do Norte apresentou a maior delegação do Brasil. Três ônibus e muita animação levaram os jovens potiguares da JSPDT a participarem com efetividade dos trabalhos do congresso. Na plenária final um exemplo da luta dos potiguares foi a aprovação de duas moções. Uma de repúdio a Câmara Municipal de Natal que desaprovou por “motivos politiqueiros” as contas do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves no intuito de evitar sua candidatura e uma segunda de solidariedade aos estudantes e funcionários da UERN que estão em greve enfrentando um duro processo de negociação com o governo Rosalba Ciarlini do DEM, esta apresentada por Modesto Neto que é Diretor de Formação Política do DCE da UERN.



Porém não foi apenas política e eleições o tom do congresso. Tássia Bastos que é diretora da UNE e coordena o Movimento Reinventar no Brasil puxou um processo de discussão do movimento estudantil extremamente importante, relatando que o Reinventar se prepara para chegar com boas teses e lutas importantes no 60º Conselho Nacional de Entidades (CONEG) que ocorrerá no RJ ainda em junho do corrente ano. “Além de participar desses importantes fóruns o Reinventar esta voltando com tudo para o movimento secundarista”, falou a Tássia Bastos que também é diretora de um DCE na Bahia.



Já no processo de eleição da própria JS sagrou-se o nome do Luiz Marcelo Camargo de Santa Catarina. Quadros do Rio de Janeiro e Ceará ocuparam as vice-presidência, Distrito Federal através da Marília assumiu a Secretária Geral e o RN ocupou a Secretaria Nacional de Relações Internacionais ocupada hoje pelo Kleber Fernandes que a partir de agora é responsável pelos contatos com as juventudes estrangeiras. O RN também emplacou o Modesto Neto como membro do Diretório Nacional.



Por fim o que ficou foi o sentimento de unidade na luta e os ensinamentos de um grande congresso: plural, representativo e combativo. Anacleto Julião primeiro presidente nacional da Juventude Socialista esteve presente e falou em várias oportunidades. Além dele o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, os deputados Weverton Rocha (MA), André Figueiredo (CE) e Paulo Rubem (PE) e o Secretário Geral do PDT, Manoel Dias estiveram presentes assim como várias outras lideranças nacionais durante os três dias de Congresso que foi de 1º a 3 de junho.


segunda-feira, 14 de maio de 2012

Edital Nº 03/2012


PDT 
Diretório Municipal de Angicos/RN


EDITAL DE CONVOCAÇÃO Nº 03/2012
REUNÃO DO DIRETÓRIO MUNICIPAL
      




            Nos termos do Estatuto Partidário e utilizando das prerrogativas estatutárias e legais o Presidente do Diretório Municipal do PDT do município de Angicos/RN por intermédio do presente edital CONVOCA a todos os membros deste Diretório Municipal para reunião ordinária no dia 19 de maio de 2012 na sede do partido localizada a Praça José da Penha – Nº59 – Centro – Angicos/RN – CEP 59.515-000 com primeira convocação às 16h e segunda convocação às 16:30hm, com a seguinte ordem do dia:


            ORDEM DO DIA:

            1 – Política de alianças para coligações partidárias na eleição de 2012.

            2 – Prestação de contas do primeiro semestre de 2012.

            3 – Outros assuntos de interesse partidário e/ou coletivo.








Angicos/RN, 11 de maio de 2012.



Francisco Monteiro Neto
Presidente do DM/PDT



Praça José da Penha – Nº 59 – Centro – Angicos/RN. CEP 59515-000 Telefones: (84) 3531-2094
 (84) 9690-7645 (84) 9476-6932 E-mail: pdt.angicos@hotmail.com

segunda-feira, 30 de abril de 2012

PDT aciona MP e Justiça Eleitoral contra ex-prefeito Clemenceau Alves



Clemenceau Alves

Neste final de mês, um dia antes do Dia Internacional do Trabalho o Diretório Municipal do Partido Democrático Trabalhista (PDT) do município de Angicos/RN protocolou nesta sexta-feira (30/04) ofícios acionando o Ministério Público e a Justiça Eleitoral contra o ex-prefeito de Angicos/RN Clemenceau Alves do PMDB, denunciando-o por crime eleitoral.

Clemenceau Alves responde a inúmeros processos em instâncias diferentes, seja por improbidade administrativa ou crime eleitoral e nesta sexta-feira (27/04) ao ser entrevistado na Rádio Comunitária Cabugi Central FM 104,9 o ex-prefeito cassado afirmou que era candidato a prefeito configurando assim propaganda política antecipada já que tais manifestações só podem ser feitas no período pós-convenções partidárias.

Os ofícios do PDT vão assinados pelo seu presidente Francisco Monteiro Neto, e endereçados a Promotora de Justiça do Ministério Público Ivelusca Alves Xavier e ao juiz eleitoral Luciano Mendes. 

DOCUMENTOS – O PDT com base na Lei nº 5.250 de 9 de fevereiro de 1967,  conhecida como “Lei de Imprensa”, também encaminhou requerimentos a Rádio Comunitária Cabugi Central FM 104,9 e ao Centro de Desenvolvimento Comunitário de Angicos/RN onde pedia a gravação integral do programa jornalístico onde o ex-prefeito concedeu entrevista. Material jornalístico colhido na imprensa local e regional também foi arregimento e disponibilizado como anexos a Justiça Eleitoral e ao Ministério Público. “Toda documentação foi encaminhada e estamos esperando a gravação ser encaminhada para que possamos entrega-la a justiça”, conta o presidente Francisco Monteiro.

PROCESSO – “O que estamos fazendo é comunicar um crime eleitoral as instâncias competentes [MP e Justiça Eleitoral] sob a orientação jurídica do nosso amigo e ex-presidente da OAB, Dr. Joanilson de Paula Rêgo. Acreditamos que o Ministério Público investigará e após as informações serem apuradas isso vira um processo junto a Justiça Eleitoral. Caso o Ministério Público não tome providências, coisa que eu acho muito difícil, o PDT poderá abrir a representação contra o ex-prefeito Clemenceau Alves”, esclarece o Secretário Geral do Diretório Municipal do PDT-Angicos, Modesto Neto.