Modesto Neto reafirma apoio a Dr. Joanilson Rêgo em comício relâmpago em Açu

Modesto Neto e Dr. Joanilson Rêgo

O presidente do Diretório Municipal do PDT em Angicos/RN, acadêmico Modesto Batista Neto (PDT) reafirmou o seu apoio a Dr. Joanilson de Paula Rêgo (PSDC) na disputa ao Senado Federal em comício relâmpago na cidade de Açu realizado na noite desta terça-feira (27).

Modesto Neto (PDT) declarou que irá percorrer todos as ruas de todas as cidades que puder visitar e fazer ressoar o discurso de “mudança e inovação profunda que representa esta autêntica e mais que verdadeira candidatura” – discursou.

Além de Modesto Neto (PDT), estava presente também o vice-presidente do brizolismo em Angicos, Francisco Monteiro Neto (PDT), candidato a deputado estadual Juscelino França (PHS), Dr. Ricardo Sobral (PSDC), Aluizio Lacerda (PSB), vice-presidente do PHS/RN Nagib, ex-vereadores, vereadores e lideranças locais além de candidatos a deputado estadual de Caicó e Natal.

HOMENAGEM – Citando Francisco Monteiro Neto (PDT) como exemplo de garra na militância e ética na conduta política, Modesto Neto (PDT) fez uma singela homenagem a Dr. Joanilson Rêgo (PSDC) citando os nomes de Jefferson Péres e Leonel Brizola.

Tempo de televisão na pauta das negociatas políticas

Por Modesto C. Batista Neto

Hoje em pleno século XXI as campanhas eleitorais no Brasil e em muitos lugares do mundo estão a cada dia que se passa mais profissionalizadas, existe profissionais em todos os setores da campanha, desde os montadores de palanques até intelectuais acadêmicos debruçados sobre planos de governo e discursos. Isso vem onerando os recursos que são gastos em campanhas que a cada momento político estão aumentando, afinal de contas quem quer ter uma boa estrutura precisa de uma boa quantia de dinheiro.

Com a profissionalização da campanha a corrupção também vem se profissionalizando, tanto na estrutura governamental quanto na gerencia das campanhas políticas. Nas estruturas governamentais as famosas e seculares praticas de desvios de verbas, criação de caixa dois, lavagem de dinheiro e emissão de notas frias se popularizaram e estão sendo difundidas nos quatro cantos do Brasil, já na campanha a pratica mais comum é a compra do voto.

Em relação à compra de votos o que se caracteriza é a compra da dignidade do eleitor para fins eleitorais, otimizando a campanha e credenciando probabilidades de êxito maiores para os compradores da dignidade.

Neste pleito de 2010 os balcões sujos da direita e os setores já carcomidos da tida “esquerda” se articulam na cooptação de siglas em prol de um projeto eleitoral, esta cooptação se deve ao tempo (espaço gratuito) de televisão e rádio que cada partido político tem direito, enfim para se ganhar uma campanha é preciso aparecer nas telinhas e deixar a voz na consciência – muitas vezes faminta – do eleitor através das rádios.

Neste processo – desigual – de condições e estruturas os candidatos de partidos pequenos muitas vezes são esmagados em seu espaço de TV, rádio e de outras formas e maneiras. O sistema político-eleitoral no Brasil não precisa apenas de uma reforma, mas de uma mudança drástica também na sua filosofia de existência porque democracia pressupõe respeito à isonomia em um sistema onde todos devem ser tratados iguais, mas infelizmente em nossa pátria este tratamento ainda tarde e continuará a não existir enquanto um conjunto de reformas não for iniciado.