sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Brasil fecha janeiro de 2011 com 152 mil empregos gerados

Ministro Carlos Lupi durante anuncio dos dados



Números mostram continuidade do dinamismo do mercado de trabalho no país. Este foi o segundo melhor janeiro da série histórica quanto à criação de vagas formais. Em 12 meses, volume de empregos criados atinge a marca de 2.467.372

Brasília, 24/02/2011 - Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (24), pelo Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, revelam que foram criados 152.091 novos empregos formais no mês passado. Isso representa uma expansão de 0,42% em relação ao estoque de dezembro.

Os números indicam que janeiro de 2011 foi o segundo melhor em relação ao saldo da série histórica do Caged para o período, iniciada em 1992. Apenas janeiro de 2010, quando foram criadas mais de 184 mil vagas, superou o aumento registrado no mês passado.

Para o ministro Carlos Lupi, a redução da geração de empregos na comparação entre os meses de janeiro de 2010 e 2011 não significa desaceleração da economia. Segundo ele, o que ocorreu foi uma adequação do mercado. "Não considero uma desaceleração. Nós tivemos em janeiro de 2010 um efeito de crescimento da contratação comparado com as demissões que tivemos em 2009. Então, muitas empresas começaram a recontratar empregados que haviam demitido anteriormente. Em 2010 foram mais de 2,5 milhões de empregos criados. O que vemos agora é uma adequação do emprego ao mercado de trabalho, ao resultado da economia a cada ano", disse o ministro.

Nos últimos 12 meses, verificou-se a criação de 2.107.619 postos de trabalho, equivalente à expansão de 6,23%, o melhor resultado para o período. Em doze meses, incorporando-se as informações prestadas pelas empresas fora do prazo, o volume de emprego atingiu 2.467.372 postos de trabalho, um aumento de 7,34% sobre o período anterior.

Em relação a janeiro deste ano, os dados demonstram que a expansão do emprego no Brasil foi resultado da evolução quase generalizada dos oito setores da atividade econômica. Dois deles, Serviços e Extrativa Mineral, apresentam geração recorde. Outros dois, por motivos sazonais, revelaram queda: Comércio e Administração Pública.

Entre as unidades da federação, 21 aumentaram o nível de emprego em janeiro. Em cinco delas houve recorde, como nos estados de Goiás e Paraná.

Para ele, janeiro passado mostrou um comportamento muito bom. "Foi o segundo melhor janeiro da história e a tendência é manter esse ritmo e até crescer", prevê.

Neto Monteiro e Modesto Neto são eleitos para Câmara Temática de Saúde, Educação e Cultura

Modesto Neto e Neto Monteiro oculpam a mesma Câmara Temática


Na manhã desta sexta-feira (25/02) aconteceu no auditório do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Angicos/RN às 10h reunião da unidade do Território Rural do município que consiste em um colegiado da sociedade civil que discute o fortalecimento de políticas públicas que atendam os anseios das cidades que pertencem ao Território Sertão Central Cabugi e Litoral Norte que abrange dez cidades.

As cidades que compõe o Território Sertão Central Cabugi e Litoral Norte são Afonso Bezerra, Angicos, Caiçara do Rio dos Ventos, Fernando Pedroza, Galinhos, Guamaré, Lajes, Macau, Pedro Avelino e Pedra Preta.

Representando a Secretaria Municipal de Saúde e a Agência de Desenvolvimento de Angicos (ADA) Francisco Monteiro Neto e Modesto Neto que representou a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e Movimento Educacionista do Brasil (MEB) foram eleitos como membros titulares da Câmara Temática de Saúde, Educação e Cultura. Além desta câmara existem cinco eixos temáticos que visam o desenvolvimento territorial em outras áreas.

A Câmara Temática visa debater políticas públicas, ações e iniciativas que promovam o desenvolvimento da saúde, educação e cultura no âmbito do território. Os recursos destinados as iniciativas são do Ministério do Desenvolvimento Agrário.


Conheça o Portal do Ministério do Desenvolvimento Agráriowww.mda.gov.br


NOTA DO BLOG – Francisco Monteiro Neto e Modesto Cornélio Batista Neto pertencem aos quadros do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e atualmente estão como membros do Diretório Estadual da Juventude Socialista – JS, no RN.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Contradições do salário mínimo

“Nas noites de frio é melhor nem nascer.

Nas de calor se escolhe, é matar ou morrer.

E assim nos tornamos brasileiros.”

(O Tempo Não Para - Cazuza)

No filme ‘Cafundó’ o personagem do ator Lázaro Ramos é um troteiro que carrega a vende mulas para fazendeiros. No momento em que a República enseja desabrochar, ele é convidado a ingressar nas fileiras para lutar na guerra. Após voltar ele é inquirido pela sua mãe sobre a posição do Brasil na primeira Guerra Mundial que lhe pergunta “nós estamos do lado de quem?” Certo do que diz o personagem fala: “estamos de cabeça pra baixo”.

Se o Brasil estava de cabeça para baixo antes do nascimento da República podemos ter a certeza que ele continua. O Congresso Nacional e a votação do salário mínimo são as provas cabais de nossa política desengonçada onde os lobos maus dos bosques mais obscuros buscam a peles de bons moços e os antigos heróis convertem-se em ex-heróis no intuito de manter a sua obediência serviçal a serviço dos patrões do Planalto em detrimento dos assalariados que os elegeram.

PSDB e DEM apresentaram emendas respectivamente de R$ 600,00 e R$ 560,00 ao projeto do salário mínimo. Ambos os partidos são os mesmos que na ‘Era FHC’ iniciaram o desmonte do Estado Brasileiro como crianças que desmontam um quebra-cabeça. Estas peças eram justamente as estatais brasileiras que foram vendidas ao capital internacional como se vende banana na feira ou cachaça no boteco. Ou seja: lobos na pele de cordeiros. Não é possível se apagar em uma única votação uma vasta lista de ataques contra o povo brasileiro, ou renegar um passado que historicamente prova o lado desses senhores.

Pelo outro lado o Governo deu inicio as articulações movidas por velhas chantagens. Ameaçou-se partidos da base governista pela imprensa, prometeu retaliações, amedrontou até o grande elefante do consorcio governista que é o PMDB, ameaçando-o naquilo que lhe mais assusta: perder espaços e ver cargos sendo ocupados por outras agremiações. O Planalto engrossou a voz e fechou o debate (que não foi aberto) como um adolescente rebelde e mimado que não aceita outras propostas ou se enfurece ao ter sua vontade contrariada.

Partidos como PC do B e PSB deveriam tirar a alcunha de “socialistas” e “comunistas” no momento da votação do mínimo. Dobraram suas essências diante do Governo do PT. O PDT apresentou a maior dissidência dentro da base do Governo e não poderia ser diferente em um partido que um dia foi comandado por Leonel Brizola e tem na Carta Testamento de Getúlio Vargas um dos documentos norteadores da ação política. Neste sentido o deputado Paulo Pereira se fez porta-voz da Força Sindical e de outras centrais sindicais, e o fruto desta luta rendeu nove votos da bancada pedetista, ou seja, um terço da bancada de vinte e sete deputados.

Na luta que se estendeu pelas ruas no debate sobre o salário mínimo se sentiu a ausência da CUT que em outrora se apresentava tão aguerrida e disposta a encampar a marcha de lutas e debates em defesa do trabalhador brasileiro, assim como o PT dos anos dourados, das profundas reformas e dos discursos classistas. Esta missão caiu sob os ombros da Força Sindical que lotando as galerias da Câmara Federal assumiu o papel de vanguarda na defesa dos direitos trabalhistas.

Mais acontecimentos provam que politicamente o Brasil está de cabeça para baixo. O relator do projeto do salário mínimo na Câmara Federal deputado Vicentinho do PT de São Paulo declarou inconstitucional a proposta do PSOL de R$ 700,00 com base na retroatividade que era solicitada na proposta, esquecendo-se que o reajuste salarial dos nobres deputados federais passou com retroatividade pela mesma casa e foi aprovada sem ressalvas. Vicentinho esqueceu-se também que a proposta inicial de seu governo era de míseros R$ 540,00 e o ‘acréscimo’ de R$ 5,00 surgiu tão somente para não caracterizar a desvalorização do mínimo que perderia seu poder de compra sacramentando a desvalorização de seu valor real.

Dilma Rousseff põe fim a um ciclo de crescimento do valor real do salário mínimo inaugurada com o Plano Real do ex-presidente Itamar Franco, continuada pelos governos de Fernando Henrique Cardoso e Luis Inácio Lula da Silva que anualmente sempre concedia – no mínimo – um aumento de 1% de crescimento real do pequeno mínimo. Com os ridículos R$ 545,00 ofertados por Dilma o aumento real beira a piada: 0,3%. Ou seja, menos um terço de 1%. Uma piada que para o trabalhador não soa engraçada.

O salário mínimo que se aprovará nos próximos dias no Senado da República deve seguir para a sanção presidencial e além de interromper o ciclo de crescimento do mínimo irá sepultar as esperanças das centrais sindicais e dos trabalhadores do Brasil que sonhavam esperançosos por um aumento maior. Resta-nos lembrar que o salário indicado pela Constituição deve sanar as necessidades básicas de uma família e de acordo com o DIEESE este valor superaria a margem de R$ 2 mil. Vale também lembrar que o Getúlio Vargas que alguns segmentos da ‘esquerda do petucanismo’ considerando-o atrasado também esquecem que aquele gaucho que se suicidou pelo Brasil possuía uma política macroeconômica salarial que garantiria nos dias de hoje um salário de R$ 1,2 mi, valor bem distante dos minguados R$ 545,00 do atual Governo.

Vale lembrar ainda a ‘bondade’ dos aumentos concedidos pelo Congresso Nacional. 6,7% para o salário mínimo, 61,8% para os parlamentares e 130% para a presidente e seus ministros. Contraditório ao extremo, bizarro para um país que se diz do “futuro”.

E assim segue a sociedade, a política e o salário mínimo do país. Um Brasil grande diante de uma sociedade pequena em expressão política, uma política rasteira em ética e coerência e um salário (com todos os avanços) ainda miserável, caracterizando o grande contraste entre um país rico de povo ainda pobre.

Modesto C. Batista Neto, é Vice-Presidente da Juventude Socialista do PDT no Rio Grande do Norte.

FONTES:

Gosto de Ler – www.gostodeler.com.br

Correio Popular – www.correiopop.wordpress.com

Vieira da Cunha defende mínimo de 560 na tribuna



O deputado Vieira da Cunha (RS) defendeu o salário mínimo de R$560,00: 15 reais acima do valor constante da proposta do governo, aprovada na Câmara dos Deputados, na última quarta-feira (dia 16/02). Em discurso na sessão plenária de hoje (21 de fevereiro), Vieira da Cunha lembrou que a luta pelos trabalhadores faz parte da própria história do trabalhismo, construída por diversos líderes do PDT. “O programa do Partido Democrático Trabalhista afirma o primado do trabalho sobre o capital e diz que é nosso compromisso básico lutar por um salário mínimo justo para os trabalhadores”, reiterou o parlamentar gaúcho, em Grande Expediente.

Na ocasião, Vieira da Cunha citou episódios históricos protagonizados por João Goulart, por Getúlio Vargas e por Leonel Brizola em defesa do aumento do poder de compra dos trabalhadores. “Votei por valor maior para o salário mínimo, em homenagem a Getúlio e a Jango, mas também em homenagem ao meu querido e saudoso líder, Leonel Brizola”, disse Vieira da Cunha, lembrando que um mês antes da morte, em maio de 2004, o líder pedetista publicou seu último “tijolão” (como eram conhecidos seus artigos publicados em jornais de grande circulação nacional) justamente em defesa da aprovação pela Câmara dos Deputados de um reajuste maior do que o proposto pelo governo Lula para o salário mínimo vigente.

No mesmo discurso, Vieira da Cunha saiu em defesa do Ministro do Trabalho, Carlos Lupi, e condenou as ameaças de retaliação do governo repercutidas pela mídia, que tratou a sessão como “o grande teste do governo Dilma”. “Os holofotes voltaram-se especialmente para nós, pedetistas, chamados de ‘rebeldes’ por uns, ‘traidores’, por outros, e de ‘infiéis’, por muitos”, disse. “Entre fidelidade ao Governo e lealdade à luta do Trabalhismo, fiquei ao lado dos trabalhadores”, disse o deputado, reiterando que a proposta do PDT era “viável e responsável”, porque garantia aumento real ao salário mínimo, sem comprometer a meta de controle da inflação, já que antecipava reajuste a ser concedido em 2012. Para ele, o maior reajuste do salário mínimo era coerente com a principal meta do governo Dilma: a redução da pobreza. “Não há ferramenta mais eficiente para a redução da pobreza e a desconcentração da renda do que o aumento do salário mínimo”, concluiu.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

NOTA PÚBLICA DO PDT ANGICOS/RN

Viemos de público aplaudir o Poder Executivo de Angicos/RN e o seu representante prefeito Ronaldo de Oliveira Teixeira pela correta atitude de extinguir a Secretaria de Articulação Política do quadro administrativo do município.

Esta ação integrava o conjunto de bandeiras de luta do nosso partido que preza pela probidade da coisa pública assim como o funcionamento adequado e ético das estruturas do funcionalismo público.

Entendemos que a Secretaria de Articulação Política – para o contexto municipal – é um peso morto nos organismos administrativos da cidade. Suas pseudo-ações e atribuições são de competência do Prefeito ou do seu Chefe de Gabinete que devém além de representar o povo de Angicos e suas inquietações e anseios, fazer a articulação político-administrativa com outras entidades nas esferas de poder no intuito de sanar as necessidades e carências da população nas mais diversas áreas. Deste modo a existência da referida secretaria nada representa senão o gasto descabido e irresponsável do erário público.

Concluímos agradecendo a ação do prefeito Ronaldo Teixeira, mesmo aqui deixando claro nossa postura de independência diante de sua atual gestão. Por fim reafirmamos nossos compromissos históricos na defesa de um Brasil digno, de um Rio Grande do Norte realmente grande e de uma Angicos livre das velhas amarras que só emperram nosso desenvolvimento e castra o poder de decisão de nosso povo.

Partido Democrático Trabalhista – PDT

Diretório Municipal – ANGICOS/RN

Angicos/RN, 20 de Fevereiro de 2011