quarta-feira, 8 de junho de 2011

Juremir autografa “Vozes da Legalidade - Política e Imaginário na Era do Rádio”



Uma das mais belas páginas da história do Rio Grande do Sul, a Legalidade ganhou novo capítulo com a sessão de autógrafos, durante mais de duas horas, de “Vozes da Legalidade - Política e Imaginário na Era do Rádio” (Sulina), de Juremir Machado da Silva. A sessão reuniu mais de 500 pessoas no Auditório do Correio do Povo para prestigiar o livro que narra a resistência comandada pelo então governador Leonel Brizola de 25 de agosto a 7 de setembro de 1961 ao golpe de ministros militares contra a posse do gaúcho João Goulart na Presidência,

Entre as autoridades, estiveram presentes o prefeito José Fortunati, o governador em exercício Beto Grill, o ex-governador Olívio Dutra, os deputados estaduais Adroaldo Loureiro e Juliana Brizola, neta de Leonel Brizola, os vereadores Adeli Sell, Pedro Ruas e Fernanda Melchionna, além dos jornalistas Carlos Bastos, Vera Spolidoro e Carlos Alberto Kolecza.

“Escrevi um romance de não ficção, tratando o texto como romance, contando histórias que precisam ser contadas, que sensibilizaram os gaúchos, como foi o caso da Legalidade”, relata Juremir. Na investigação do autor, os personagens principais são Brizola e Jango, mas também os remanescentes da época, jornalistas, radialistas, políticos, e a Rádio Guaíba, que foi a “cabeça” desta rede inusitada e vitoriosa.

O governador em exercício Beto Grill definiu a importância da obra “Vozes da Legalidade” para a documentação histórica no RS. “Este livro é mais um grande documento da alma gaúcha, de liderança, combativa”, afirmou, lembrando que a “Cadeia da Legalidade foi o acontecimento mais marcante do século XX na história do País”. O livro sensibiliza também o filho de Grill, Jorge Lourenço, acadêmico de Jornalismo. “O Juremir nos conta a história com profundidade e clareza”, afirma Jorge, de 18 anos.

O neto de João Goulart Christopher Goulart destaca que Juremir resgata no livro a história do avô. “Meu avô aceitou o parlamentarismo e evitou uma guerra civil”, enfatiza. O jornalista Carlos Bastos observa que já leu metade do livro e ele tem compromisso com a verdade histórica. “Sabia que era coisa boa, pois ele já fez os belos “Revolução de 30” e “Getúlio”.

Assinantes do jornal Correio do Povo podem adquirir a obra pelo telefone 3216-1600. No site do Correio do Povo, há uma linha do tempo multimídia dos 50 anos da Legalidade.

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